Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis. Tenho em mim esse atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal É maior do que o mundo.
Neste momento, 150 profissionais de cinema enfrentam o desafio de filmar um longa-metragem brasileiro em plena Chapada Diamantina, na Bahia. Em novembro, as locações - e toda a equipe de produção - mudam de lugar: seguem para o Recôncavo Baiano, um dos cenários do filme Besouro.
O longa vai contar a história do mítico herói da capoeira. E este blog http://www.besouroofilme.com.br/blog/vai acompanhar - com textos, fotos e vídeos, direto do set de filmagem - todos os detalhes que envolvem a produção.
Nessa foto está Jéssica Barbosa, que conhecemos no Festival do Contact In Rio 2008 junto com seu Companheiro músico Pedro.
Boa sorte!!!
bjs, drica.
Sobre o filme
O besouro é um inseto que, por suas características, não deveria voar, mas voa.
E Besouro também é o nome do maior capoeirista de todos os tempos. Um menino que, ao se identificar com o inseto que desafia as leis da Física, desafia ele mesmo as leis cruéis do preconceito e da opressão. Um mito, um super-herói.
O filme Besouro, que conta a sua história, é um épico em que fantasia e registro histórico se misturam no cenário deslumbrante do Recôncavo Baiano dos anos 20.
Inspirado em fatos reais, Besouro será um filme de aventura, paixão, misticismo e coragem sobre este personagem real que se tornou lenda. Queremos que ele seja, para a capoeira, o que filmes chineses contemporâneos como Herói e O Tigre e o Dragão são para as artes marciais orientais: um espetáculo de aventura, onde a paixão, o misticismo e a emoção têm papel central.
Depois de ler o livro “Feijoada no Paraíso - a saga de Besouro, o capoeira”, de Marco Carvalho, comecei a sonhar e viajar nas asas do personagem e de suas maravilhosas lendas e histórias. Fiquei fascinado pelo super-herói brasileiro, um capoeirista que dança entre a fantasia e a realidade, na eterna luta a favor dos necessitados, em nome do amor.
Terça-feira, 11 de Novembro de 2008 "Cascalho": Filme baiano entra em cartaz
Ator feirense já falecido, Irving São Paulo tem papel destacado na trama
O filme baiano “Cascalho”, primeiro longa-metragem de Tuna Espinheira, conhecido documentarista, lançado nacionalmente no dia 31 de outubro, em Salvador, entra em cartaz em Feira de Santana, no Orient Cineplace, a partir desta sexta-feira, 14, em dois horários, às 14 horas e 18h35. Um raro exemplar do cinema baiano, que merece a visão do público feirense. Totalmente filmado em Andaraí, na Chapada Diamantina, o filme conta a saga dos garimpeiros na região na primeira metade do século passado, e suas disputas com os coronéis. No elenco, atores baianos como Wilson Melo, Harildo Deda, Othon Bastos (foto), o feirense Irving São Paulo (falecido), Gildásio Leite, Caco Monteiro, Lúcio Tranchesi, Maria Rosa Espinheira, dentre outros. Ganhador do Prêmio Fernando Cony Campos, edital de roteiro da Secretaria de Cultura da Bahia, em 2001, como Melhor Roteiro, Tuna Espinheira roteirizou o romance “Cascalho”, estréia do escritor andaraiense Herberto Salles (1917-1999), lançado em 1944. Na ocasião, recebeu do Estado R$ 1,1 milhão, verba insuficiente para finalizar o projeto. A luta para que a produção chegasse às telas levaria ainda seis anos e consumiria mais cerca de R$ 400 mil (R$ 200 mil do Ministério da Cultura, R$ 40 mil do Fundo de Cultura - utilizado para o som Dolby e para fazer mais duas cópias - e mais R$ 25 de origem particular e R$ 10 mil da Assembléia Legislativa para fazer os trailers do filme). Mas, segundo o cineasta, para fazer o filme, seriam necessários pelo menos R$ 3 milhões. “Cascalho” concorreu com outros cinco filmes no 37º Festival de Brasília, sendo o único filme fora do eixo Rio-São Paulo a ser selecionado, enquanto que ganhou o Prêmio de Melhor Filme no 1º Festival de Cinema de Macapá - O Cinema no Meio do Mundo. Sinopse A corrida febril em busca das pedras preciosas (o carbornato e o diamante) atraiu para a Chapada Diamantina toda espécie de gente, como aventureiros, negociantes, prostitutas e, principalmente aqueles que seriam os personagens centrais, os garimpeiros. Uma terra de ninguém, sem lei e sem alma, onde todo o poder emanava do “coronel”, definia o cenário dramático daquele local. Seus viventes, movidos pela ambição, sonhos e delírios, entregavam a alma a Deus, naquele meio de riscos sem fim, enfeitiçados pela descoberta de uma pedra de valor, a que se dava o nome de “bamburrar”. Terras, serras, rios e o leito dos rios, estavam grilados, ali só se mexia, trabalhava, com a licença e pagamento aos “coronéis”. Capangas e jagunços garantiam esta dura realidade. Segundo Tuna Espinheira, o filme se propõe a ser um grande mural, retratando, em fragmentos, alguns quadros, sem se ater a uma história desenvolvida deste ou daquele personagem. Os acontecimentos se passam na década de 30, últimos momentos da era da colheita do diamante. Quando ainda se propalava: “Diamante dá à flor da terra”, ou “dá até em moela de galinha”.
Ficha Técnica Direção e roteiro: Tuna Espinheira Fotografia: Luís Abramo Produção executiva: Márcio Curi Montagem: Flávia Celestino, Flávio Zettel e Tuna Espinheira Som: Toninho Muricy Direção de arte: Moacyr Gramacho Figurino: Moacyr Gramacho e Maurício Martins Trilha sonora: Aderbal Duarte Música original: Walter Queiroz Produção: Asa Cinema e Vídeo Duração: 104 minutos.
2/11/2008 às 11:47 | ATUALIZADA às 16:41 | COMENTÁRIOS (6) Combate a incêndios é concentrado em Mucugê
Emanuella Sombra, do A TARDE Fernando Vivas / Agência A TARDE Bombeiros e brigadistas continuam luta contra as chamas
Mais fotos: Fogo consome a Chapada
Um grupo de cerca de 30 bombeiros chegou nesta manhã ao aeroporto de Lençóis, de onde partiram para tentar controlar um foco de incêndio na região de Remanso.
Nesta quarta, as quatro aeronaves Air Tractor encontram-se no município de Mucugê, onde as queimadas são mais intensas. Os pilotos lançam um agente bloqueador sobre o rastro do fogo.
Apesar de ter chovido nesta terça em alguns locais da Chapada, os focos ainda não foram controlados. Estima-se que mais de 50% do Parque Nacional tenha sido destruído pelas chamas. Há focos em Lençóis, Ibicoara, Palmeiras e Mucugê.
Meu amigo fotógrafo e fotojornalista Fernando Vivas fez uma matéria no jornal A TARDE e registrou o que está ocorrendo por lá. Nada bom de ver o que está acontecendo... estou muito triste com as notícias!
Representantes dos Governos federal e estadual, além da comunidade local, se reuniram nesta terça-feira, 11, no Aeroporto de Lençóis, para discutir o combate as queimadas que atingem o Parque Nacional da Chapada
Participaram da reunião os secretarios do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Valmir Assunção, e do Meio Ambiente, Juliano Matos. Eles prometeram disponibilizar, a partir desta quarta-feira (12), mais equipamentos para as equipes brigadistas, entretanto, também criticaram a falta de empenho das prefeituras das cidades atingidas no combate ao incêndio.
Fogo - Nesta terça-feira (11), foram registrados focos de incêndio nas cidades de Ibicoara, Palmeiras, Lençóis e Mucugê. Em Mucugê, a linha de fogo já atinge 20 Km de extensão. Cerca de 50% da vegetação nativa já foi destruída, segundo estimativas das autoridades florestais.
A chuva, tão aguardada pelos brigadistas, só foi registrada em alguns pontos da Chapada, e de forma fraca e rápida. A previsão metereológica é que as chuvas cheguem com mais intensidade na Chapada somente no final de semana.
Plantão | Publicada em 11/11/2008 às 12h19m Ibahia
SALVADOR - Mais de 300 homens, entre bombeiros e brigadistas civis coordenados pela Defesa Civil da Bahia - tentam combater incêndios florestais que atingem a Chapada Diamantina. De acordo com o último relatório emitido pelo Comando de Operações do Interior, o fogo atinge localidades de 27 municípios da região.
As áreas mais atingidas são as localidades de Barro Branco (Lençóis), Cachoeira Encantada e Chapadinha (Itaeté), Baixão (Ibicoara), Vale do Pati e Gerais do Vieira (Andaraí), Serra do Gobira (Mucugê), e Morro do Chapéu.
Quatro aeronaves tipo air tractor, quatro helicópteros, quatro veículos projetados para combate ao fogo - cada um com capacidade para transportar quatro mil litros de água - e seis caminhonetes, além de um avião modelo Hercules C-130 cedido pela Força Aérea Brasileira, dão suporte às equipes nas frentes de combate.
Os incêndios florestais tiveram início em julho, mas a situação passou a se agravar a partir de 15 de agosto, com a ocorrência de focos na região oeste do estado. No mês de setembro, os incêndios se tornaram mais intensos, exigindo até o momento intervenções em áreas dos municípios de Andaraí, Bonito, Ipupiara, Lençóis, Ibicoara, Mucugê, Itaetê, Rio de Contas, Wagner, Utinga, Seabra, Morro do Chapéu, Palmeiras, Iraquara, Santa Rita de Cássia, Formosa do Rio Preto, Macaúbas, Caturama, Érico Cardoso, Gentio do Ouro, Mulungú do Morro, Piatã, Barra do Mendes e Wanderley, além de Guanambi, Urandi e Itamaraju.
Ventos fortes e a seca fazem com que o fogo se espalhe rapidamente na região da Chapada Diamantina, na Bahia. Seis municípios ainda estão em estado de emergência, após 30 dias do início do incêndio.
Novos focos de incêndio surgem a cada dia, e o fogo está bem perto de cidades, além de destruir plantações.
O tempo não deve ajudar a controlar as chamas. Não há previsão de chuva para os próximos 10 dias. Assista abaixo à reportagem da Band.
Bahia decreta situação de emergência em 20 municípios da Chapada Diamantina
Gabriel Carvalho Especial para o UOL Em Salvador (BA)
O governador da Bahia, Jaques Wagner, decretou situação de emergência em 20 municípios da Chapada Diamantina por causa do agravamento dos incêndios que atingem a região desde o inicio deste mês. O decreto vai constar na versão online do Diário Oficial do Estado, a partir deste sábado (25).
A lista de municípios afetados inclui Lençóis, principal destino turístico da região da Chapada Diamantina
A lista de municípios afetados inclui Lençóis, principal destino turístico da região, além de Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boninal, Bonito, Dom Basílio, Erico Cardoso, Ibicoara, Iraquara, Jussiape, Livramento de Nossa Senhora, Mucugê, Palmeiras, Piatã, Rio de Contas, Rio do Pires, Seabra, Utinga e Wagner.
O governo montou um grupo de trabalho gerido pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cordec) para atuar no gerenciamento das ações de diversos órgãos públicos que vão executar as ações de combate ao incêndio na Chapada, como o Corpo de Bombeiros, Instituto do Meio Ambiente, Casa Civil, Casa Militar do Governador, Grupamento Aéreo da PM, Policia Ambiental e Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Mais de 500 servidores estarão envolvidos na operação, que também contará com dois helicópteros, duas aeronaves de combate ao fogo, uma com capacidade para armazenar 6 mil litros de água e outra para 3,8 mil, 10 caminhonetes de tração 4x4, além de quatro caminhões especiais de combate a incêndio em áreas florestais, do Corpo de Bombeiros, que manterá bases em cinco municípios e uma central na cidade de Lençóis.
Para informar sobre queimadas, foram colocados à disposição os seguintes telefones: