Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas
mais que a dos mísseis. Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal
É maior do que o mundo.

Manoel de Barros

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Chapada Diamantina recebe reforços para evitar incêndios em 29/09/2010

INGÁ : Chapada Diamantina recebe reforços para evitar incêndios
em 29/09/2010



A Chapada Diamantina está sendo alvo de um intenso trabalho de prevenção, monitoramento e combate a queimadas e incêndios florestais – mesmo com um número reduzido de focos de calor: sete no total, nas cidades de Seabra, Ibicoara, Utinga, Andaraí, Mucugê e Itaetê. As ações estão sendo coordenadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), através da Coordenação de Defesa Civil do Estado (Cordec), e conta com o apoio da União dos Municípios da Chapada Diamantina (UMCD), além de órgãos estaduais e municipais.

Em Lençóis, foi instalada uma central da Cordec, que atua em parceria com o Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), o Instituto do Meio Ambiente (Ima), o Corpo de Bombeiros e a Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Segundo o monitoramento realizado pelo Ingá, há cerca de quatro meses não chove nos municípios da região, sendo considerado um período crítico que se estende até novembro. O serviço de Meteorologia do Ingá revela que a tendência é que as temperaturas comecem a se elevar a partir de agora (mínimas de 15°C à 17°C e máximas variando entre 30°C e 31°C) e a umidade passe a cair oscilando entre 40 a 60%.

Até agora, a Defesa Civil já realizou a doação de 1.757 itens de proteção individual (EPIs) para os brigadistas que atuam na região. Ao todo, são 24 brigadas, com um total de 546 brigadistas espalhados em 16 municípios. Foram distribuídos gandolas, calças, botas, óculos, máscaras e meiões entre os brigadistas que atuam em Itaetê, Itacoara, Utinga, Bonito, Redenção, Andaraí, Rio de Contas, Lençóis, Remanso, Catolés, Abaíra, Morro do Chapéu e Nova Redenção.

Outras ações vêm sendo realizadas pela Sedes/Cordec na Chapada, como por exemplo, a parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) para atendimento médico aos brigadistas e a realização de exames de rotina. Também um Termo de Cooperação com Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e o Instituto Chico Mendes (ICMBio), que administra o Parque Nacional da Chapada Diamantina, com o objetivo de recuperar e ampliar o sistema de comunicação via rádio (HT), interligando diversos órgãos, prefeituras e guias turísticos. A medida irá melhorar a comunicação sobre ocorrência dos focos de incêndio e também garantir mais segurança para o ecoturismo.

Além disso, o governo abrirá licitação para locação de duas aeronaves, que as brigadas no combate ao fogo. Segundo o coordenador adjunto da Cordec Paulo Sérgio Menezes Luz, o órgão mantém convênio com dez prefeituras, com repasse de recursos do Estado, para o auxílio às brigadas voluntárias. “Os convênios em execução tem apresentado excelentes resultados”.

O trabalho da Defesa Civil inclui palestras e outras atividades de prevenção em parceria com entidades comunitárias, visando tanto a prevenção de incêndios como a preservação do meio ambiente. “A população tem que ter consciência de que cada foco de incêndio resulta em danos que demandam anos de recuperação da fauna e da flora”, alertou Paulo Sérgio Luz.

Com informações da Agecom.

MOSTRA PATI

já passou, mas muito legal conhecer o trabalho dessa galera...

http://kinemadinovo.wordpress.com/




Conta-se que os primeiros habitantes do Vale do Pati vieram da região de Macaúbas e do Vale do Capão. Era o ano de 1899 e uma grande fome se alastrou por toda a região, obrigando os sertanejos a procuraram terras onde alimentos não fossem tão escassos. Vagaram pelos ermos da Chapada até desembocarem em um vale onde havia fartura de caça e vegetais comestíveis. Valendo-se da abundância de pacas, tatus, macacos, mel e palmito, que havia pelo oásis encravado entre montanhas, os retirantes se fixaram. Na certeza de terem encontrado um local que os salvavam da fome, os matutos plantaram mandioca e desenvolveram a criação de animais. Passaram-se 30 anos e, com a crise de 1929, que alimentou a fome pelos rincões mais pobres do planeta, novos habitantes vieram para o Vale do Pati, então já com fama de ser local onde alimentos não faltavam. As habitações humanas multiplicaram-se e, de acordo com política oficial da agricultura monocultora, o verde dos cafezais substituiu a milenar floresta. A região tornou-se importante economicamente e recebeu um posto avançado da prefeitura de Andaraí. A “prefeitura”, como ficou conhecida o entreposto, era a representação do poder público no Vale, além de servir de armazém de gêneros, posto dos correios e centro de reuniões. A febre do café acabou na segunda metade da década de 50 do século passado. Com a mudança da política do governo para aquele produto, todos os cafezais foram derrubados e a floresta pouco a pouco foi ressurgindo. Atualmente as poucas famílias que ainda moram no Vale sobrevivem da agricultura familiar e do turismo ecológico.

domingo, 24 de outubro de 2010

O GAP, Grupo Ambiemtalista de Palmeiras. Conheça!


Resíduos Sólidos e Recyclagem

No início da década de 90, o GAP iniciou um trabalho de sensibilização e conscientização dos moradores do Vale do Capão.

Mutirões de limpeza, construção de girais, palestras nas escolas e com visitantes, programa de rádios, teatro e panfletagem culminaram na separação de lixo no Capão, cuja coleta era feita pelo GAP com a contribuição voluntária da comunidade.

Em 2005 a coleta do lixo “seco” do Capão foi assumida pelo Prefeitura Municipal enquanto o GAP, junto com a comunidade, continuam alertas com os problemas do lixo.Em julho de 2008, o município de Palmeiras foi contemplado com oProjeto “Lixo Nosso de Todo Dia”, parceria IMA/GAP com o governo do estado, o qual realizará a separação do lixo na sede do município com educação ambiental, coleta, e uma posterior cooperativa de catedores gerando assim mais uma fonte de renda para este setor. Devido ao atraso do repasse de recurso (27 de setembro de 2008), o projeto encontra-se na primeira fase. Também será feito educação ambiental no distrito do Vale do Capão (onde tudo começou) e no povoado de Campos de São João, povoados que já separam lixo seco do lixo úmido.

Incontáveis mutirões de limpeza do rio e corregos foram realizados pelo GAP nestes 12 anos de existência. O GAP fez parte do diagnóstico do lixo no município junto ao CRA, para determinar o modelo ideal do aterro sanitário que será implementado no município de Palmeiras. O GAP faz parte atualmente da comisão gestora de resíduos sólidos do município de Palmeiras a qual é composta por integrantes do CRA, CONDER, Ministério Público, Prefeitura Municipal de Palmeiras, Câmara de Vereadores, GAP e APEAC.

LENCÓIS: OFICINA DE BIOCONSTRUÇAÕ...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CASOS e CONTOS DA CHAPADA DIAMANTINA. I

O CASO DA GELADEIRA, é o primeiro DOC.CONTO, do Projeto CASOS e CONTOS DA CHAPADA DIAMANTINA, realizado através da viagem dos trilheiros Ana, Drica, Pablo e Roquinho em sua ida rumo ao Vale do Paty. Através de suas andanças registraram paisagens, pessoas, e ricos contos de lá, narrados de maneira singular pelos moradores que fazem parte da história viva da região.

O CASO DA GELADEIRA, POR D. RAQUEL.

DRICA ROCHA: IMAGENS E EDIÇÃO

PABLO FLORENTINO: FOTOS

ANA ELISA: FOTOS

ROQUINHO: "GUIA"

SET/2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Espetáculo “Grand Théâtre: Pão e Circo” dias 10 e 11 de Outubro, no Circo do Capão


O espetáculo de Teatral “Grand Théâtre: Pão e Circo”, ganhador do premio Braskem de melhor atriz para Carolina Kahro, depois das apresentações em Caetité, Camaçari, Amargosa e Santo Amaro, o espetáculo de Teatro Físico chega agora a Chapada Diamantina, com apresentações nos dias 10 e 11 de Outubro, no Circo do Capão, no Vale do Capão. Neste feriadão, para quem tiver afim de uma programação mais completa pode assistir o espetáculo no Capão e depois curtir o Festival de Lençóis.

O espetáculo tem direção, texto e atuação de Carolina Kahro, Áudio-Visual de Clarissa Ribeiro, Trilha Sonora Original de Leonardo Bittencourt, Projeto de Luz de Pedro Benevides e adaptação de Luz de Emillie Lapa – uma Produção da Manada.

Será também oferecido um Workshop de Teatro Físico, totalmente gratuito, com a atriz e diretora premiada Carolina Kahro, para estudantes ou profissionais de artes cênicas (atores, dançarinos artistas circense, etc). Aos interessados, as inscrições estarão acontecendo no Circo do Capão. Informações: (75) 3344 – 1151 begin_of_the_skype_highlighting (75) 3344 – 1151 end_of_the_skype_highlighting. Vagas limitadas.

Projeto contemplado pelo edital Jurema Penna do fundo de cultura do Estado da Bahia.

Para maiores informações:

(71) 33840457 begin_of_the_skype_highlighting (71) 33840457 end_of_the_skype_highlighting / 91721853
http://manadaconfraria.blogspot.com/